sexta-feira, junho 6, 2025
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Deputado do Novo critica indicação de Agostinho ao TCE-MG: ‘Não merece’

Agostinho Patrus (PSD) foi eleito, na semana ada, sexta-feira (7), como conselheiro do TCE-MG.

Deputado Guilherme da Cunha — Foto: Youtube/Reprodução

Na contramão da maioria dos 69 votos a favor da indicação do deputado Agostinho Patrus (PSD) ao Conselho do Tribunal de Contas do Estado (TSE-MG), o deputado Guilherme da Cunha (Novo) foi a único a criticar o nome do presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), na semana ada, sexta-feira (7).

Da base do governador Romeu Zema (Novo), desafeto político de Agostinho, Cunha foi um dos quatro parlamentares que discursaram na tribuna do Plenário antes do início da votação. Cunha, que não se reelegeu nas eleições deste ano, desqualificou o atual presidente da Casa para o posto ao qual concorria.

“Não merece entrar na nossa corte de Contas. Destaco que o candidato desconhece  as competências do tribunal que pretende adentrar”, disparou.

Segundo Cunha, durante a sabatina de Agostinho em setembro, o pessedista se esquivou de questionamentos técnicos. “Participei da sabatina na comissão especial, eu estava lá como um dos 8 que estavam lá e um dos três a perguntar. O candidato se esquivou de todas as perguntas feitas dizendo que não queria se envolver em matéria política”, disse.

“Mentiu porque os jornais já noticiavam que ele já trabalhava na campanha de Alexandre Kalil (PSD)”, declarou Cunha.

Esgostado o tempo permitido para a palavra na tribuna, Cunha insistiu e teve o áudio do microfone cortado a pedido de Antônio Carlos Arantes (PL), vice-presidente da ALMG. O momento gerou uma breve discussão entre os colegas.

Agostinho chegou a ser candidato a vice-governador na chapa de Kalil, mas cedeu o posto para o PT e fechar palanque com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No final, Agostinho assumiu a coordenação da campanha do ex-prefeito de Belo Horizonte.

Sobre as acusações de Cunha, Agostinho disse que, no momento, estava distraído com os cumprimentos dos colegas. “Para dizer a verdade, eu estava com os demais parlamentares e vários deles me cumprimentando, falando dos seus votos. Mas, eu respeito,como parlamentar e democrata que sou, quaisquer que sejam as contribuições que sejam feitas”, afirmou.

Fonte: O Tempo – Por Leíse Costa