sábado, maio 24, 2025
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EDITORIAL

Angustura pede socorro às autoridades de Além Paraíba, em especial as policiais

Por Flávio Senra (*)

Já de longa data, mais de 30 anos, aí incluídas as istrações municipais deste período, Angustura sofre com a insegurança graças, em boa parte, a ausência de um posto policial militar na localidade.

Geralmente nos finais de semana e feriados prolongados, os bares angusturenses, que aliás são poucos, ultraam os limites de presença e consumo de bebidas alcóolicas, sem contar o uso, lógico que às escondidas, de drogas, levando esses consumidores a grande euforia e, porque não, a atos de violência e anarquia generalizada, deixando boa parcela da população a mercê da balbúrdia que muitas vezes seguem até alta madrugada.

Nesse período, comumente são verificadas inúmeras brigas e confusões generalizadas seguidas de xingamentos geralmente longe dos bares, mas nas calçadas,portas e janelas das residências de moradores, a maioria pessoas idosas.

Infelizmente, quando os moradores pedem socorro às autoridades policiais, devido a distância entre Angustura e Além Paraíba  cerca de 25 quilômetros, estas custam a chegar, isto quando chegam, e aí o leite já foi derramado…

No último sábado (19), por volta de 23 horas, um desses atos foi verificado diante a residência de uma moradora bastante idosa, por sinal já de longo período acamada, ocasião em que um bate-boca, seguido de xingamentos e ameaças parte-a-parte foram proferidos. Entre os participantes estavam uma velha conhecida das páginas policiais e suas filhas, D. de Tal, que haviam ocupado parte da calçada e a frente da residência da idosa como palco para o espetáculo dantesco. 

Diante de tamanho absurdo, este editor do Jornal Além Paraíba, Flávio Senra, que se encontrava na casa ao lado, pertencente à sua sogra, aliás cunhada da vizinha idosa e acamada, interviu à bagunça que crescia solicitando de seus participantes que se retirassem do local e procurassem outra freguesia para suas sandices. Vale ressaltar, em dado momento este editor teve até mesmo que alterar sua voz tamanha a balbúrdia, inclusive ameaçando solicitar apoio das autoridades policiais para que estas tomassem as devidas providências.

Com ar de prepotência, D. de Tal e suas filhas, que estavam acompanhadas de menores, e que com sua mãe já participaram de vários atos de violência na vila de Angustura, chegaram a usar de ironia incentivando o chamamento das autoridades policiais afirmando que conheciam e tinha fortes e ótimos laços com a Polícia Militar de Além Paraíba, bem como com juízes, citando até mesmo o nome do M.M. Juiz de Direito Dr.Marco Aurélio, Promotores de Justiça, e que estes nenhuma atitude tomariam contra elas.

Infelizmente, mesmo sendo atendido prontamente através do telefone 190, as autoridades policiais não puderam atender o chamado de socorro já que na cidade estaria sendo realizado um grande evento, onde os policiais militares de plantão estariam no momento ocupados.  O policial atendente informou que tão logo fosse possível uma viatura seria enviada a Angustura, o que, é o que parece, não ocorreu.

Sobre os participantes da zorra, vale ressaltar que D. de Tal e suas filhas protagonizaram uma recente agressão ocorrida em terras angusturenses, ocasião em que espancaram sem dó uma mulher e esfaquearam um homem que tentara dar fim às agressividades, e estão respondendo no Poder Judiciário por seus atos – Processo 500882-93.2022.8.13.0015. Ressalta-se, ainda, que D. de Tal é genitora de um angusturense que cumpre pena por tráfico de drogas no Presídio de Bangu, no Rio de Janeiro, que certa vez foi alvo de uma operação da Polícia Militar de Além Paraíba em Angustura. À ocasião, os policiais militares alemparaibanos conseguiram prender o procurado, sendo que este estava escondido dentro de um sofá com o auxílio de sua mãe.

Voltando ao assunto que é a prioridade maior deste Editorial, interpelamos junto às autoridades maiores alemparaibanas, no caso o Executivo e o Legislativo Municipal, o Poder Judiciário e o Ministério Público, bem como ao Comando da 52a Companhia de Polícia Militar de Minas Gerais, cujo titular é o Capitão PM Amarildo de Sá Ferreira, a atender aos clamos da pacata e ordeira comunidade angusturense, na maioria a mercê de um bando de anarquistas,porque não dizer verdadeiros criminosos que não respeitam seus semelhantes.

O POVO DE ANGUSTURA MERECE A ATENÇÃO E O RESPEITO DAS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS NO MUNICÍPIO DE ALÉM PARAÍBA QUE NÃO PODEM CONTINUAR SURDOS AOS SEUS CHAMADOS!

(*) Flávio Senra é o Editor do Jornal Além Parahyba desde junho de 1993.