HOSPITAL SÃO SALVADOR
A sandice de Miguelzinho continua prevalecendo sem que uma agulha irregular tenha sido encontrada

ados 223 dias de 07 de janeiro deste ano de 2022 até a data de hoje, 18 de agosto, a maior sandice já cometida por um prefeito de Além Paraíba, no caso específico a intervenção municipal no Hospital São Salvador, imposta por Miguelzinho e sua tropa, continua valendo sem que ao menos uma agulha irregular tenha sido encontrada.
Não bastasse saber que aquela instituição é de cunho particular, portanto não pertence à municipalidade, outro fato leva a crer que realmente o município alemparaibano está entregue nas mãos de um déspota com poderes ilimitados, isto porque os fiscais do povo, escolhidos pela população com a finalidade de vigiar os os do Executivo Municipal, nada cobram e ficam silentes como estivessem aprovando tamanha aberração, balançando a cabeça tal qual vaca de presépio.
Enquanto isso acontece, as informações sobre o dia-a-dia da instituição criada pelo emérito Dr. Paulo Joaquim da Fonseca, inaugurada no ano de 1908 com a finalidade de salvar vidas e aliviar as dores de quem necessita, encontra-se no total abandono, com movéis quebrados, falta de lençóis e roupas de cama, sem pagar a conta de luz, com um atendimento à população que deixa a desejar que são ouvidos diariamente, além de outras lambanças, desconhece-se que exista uma prestação de contas pelos recursos financeiros que os cofres públicos municipais aram a destinar desde a fatídica data já citada.
Num bate-papo recente entre alguns alemparaibanos, os comentários sobre o papel do Judiciário e do Ministério Público da Comarca de Além Paraíba que surgiram foram de total desconfiança, tendo sido citado que várias denúncias contra o atual governante de Além Paraíba já foram apresentadas, com documentos comprobatórios, sem que surgisse qualquer resultado. Entre estas denúncias, estão as aquisições efetivadas pela municipalidade alemparaibana junto a uma empresa sediada no município de Queimados (RJ), que totalizaram R$ 233.804,90 90 (duzentos e trinta e três mil, oitocentos e quatro reais e noventa centavos), valores já quitados, na aquisição dos seguintes materiais:
· 20 vasos sanitários infantil branco (*)
· 23 assentos para vaso sanitário (*)
· 08 bóias de alta pressão (*)
· 22 caixas de areia PVC (*)
· 48 torneiras de cozinha com filtro (*)
· 55 velas para caixa gelada (*)
· 430 caibros brutos 5 x 5 x 6 metros (**)
· 211 caixonetes para porta e lambri 2,10 x 0,70 (*)
· 265 caixonetes para porta e lambri 2,10 x 0,80 (*)
· 206 caixonetes para porta e lambri 2,10 x 0,60 (*)
· 700 ripas 10cm x 2cm x 3m (*)
· 700 ripas 5cm x 2cm x 3m (*)
· 50 caibros Sapucaia aparados 7x4x3m (**)
· 200 caibros Sapucaia aparados 7x4x4m (***)
· 30 chapas de compensado 2,20 x 1,60 x 18mm (**)
· 30 eucaliptos tratados 6 a 8cm x 6m (**)
· 50 tábuas 0,04 x 0,30 x 2,20m (**)
· 05 portas lisa compensado 35mmx0,60×2,10 (*)
(*) Secretaria Municipal de Educação – R$ 191.494,40
(**) Secretaria Municipal de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo – R$ 19.115,50
(***) Secretaria Municipal de Serviços e Obras Públicas – R$ 23.194,00
Segundo informações, uma Manifestação Pública foi encaminhada ao Ministério Público da Comarca de Além Paraíba, onde foi relatada a suspeição na aquisição dos materiais relacionados, sendo que o representante do MP alemparaibano recebedor da denúnica teria encaminhado tal documentação ao Ministério Público Federal, já que grande parte dos valores envolvidos podem ser originários do Fundeb e do Salário Educação.
Chamam a atenção vários aspectos nas aquisições, entre estes, por exemplo, onde foram utilizados esses materiais adquiridos? Sabendo que uma escola de grande porte da Rede Municipal possui cerca de 10 salas de aula, 01 secretaria, 01 diretoria, 01 cozinha, 01 biblioteca, dependências que normalmente utilizariam caixonetes e portas de 2,10m x 0,80m, seria necessário a Rede ter ou construir pelo menos 20 escolas de igual porte para consumir as 265 unidades com as portas e caixonetes que foram adquiridos.
Ainda considerando que nos boxes dos sanitários são utilizados caixonetes de 2,10m x 0,60m e que cada unidade em média deve possuir 05 boxes femininos e 05 masculinos (escolas grandes), onde foram empregados as 206 unidades adquiridas se a Rede tem no máximo quatro de tal porte? E o que dizer dos 211 caixonetes que medem 2,10m x 0,70m?
Vale lembrar que a Rede Escolar Municipal possui em torno de 15 unidades, incluindo as creches, algumas bem pequenas, e que os bens adquiridos dariam para reconstruir ou reformar todas, por várias vezes, e durante a pandemia da Covid-19 nestas somente ocorreram pequenos reparos e pinturas.
Numa das Notas de Empenhos (NE) formalizadas pela municipalidade, a de nº 391/2021, com recurso próprio, registra-se a compra de caibros brutos para telhado (50), 50 caibros aparelhados de sapucaia, 30 eucaliptos tratados e outros itens para Manutenção de Vias Públicas (sic).
Ao MP da Comarca de Além Paraíba foram remetidos prints das seguintes Notas de Empenhos (NE) e demais documentos, obtidos no Portal da Transparência, também encaminhados à alguns membros da edilidade alemparaibana:
NE 1086, de 03/02/2020; NE 1600, de 18/02/2020; NE 3535, de 02/06/2020; NE 3554, de 02/06/2020; NE 3663, de 23/06/2020; NE 3664, de 23/06/2020; NE 3665, de 23/06/2020; NE 5107, de 28/08/2020; NE 5106, de 28/08/2020; NE 5108, de 28/08/2020; NE 5726, de 06/10/2020; NE 381, de 06/01/2021; NE 542, de 22/01/2021; NE 543, de 22/01/2021; NE 2270, de 28/04/2021; e NE 2269, de 28/04/2021.
Tal situação causa espanto à toda população alemparaibana, já que somado a outras também já denunciadas junto ao MP, inclusive à Ouvidoria daquele órgão, até o momento nenhuma manifestação surgiu, como se nada tivesse ocorrido.
Finalizando, repete-se que são ados 223 dias até a data de hoje, 18 de agosto, que foi cometida a maior sandice por um prefeito de Além Paraíba no exercício de suas atividades, no caso específico a intervenção municipal no Hospital São Salvador.
Até quando essa situação irá persistir?…